Essa semana, um novo DLC chegou para o jogo Fire Emblem, de 3DS. Com o tema "praiero", a expansão "Summer Scramble", entretanto, não agradou a Nintendo do Ocidente, que censurou o bumbum de bíquini de uma personagem colocando uma cortina por cima (imagem acima).
Essa não é a primeira (e, acredite, não sera a última) que a indústria de games censura algo em "pró" de seus usuários. Mas será que isso é realmente necessário?
Enquanto diversos estudos tentam culpar jogos de influenciar jovens e adultos pelo mundo, outras pesquisas tentam provar que, se existe uma culpa, ela não é totalmente de um jogo. Eu concordo.
Games, quadrinhos, animações e coisas que costumam lidar abertamente com assuntos que vão contra religiões e bons costumes (como Harry Potter, que foi banido em diversos lugares no mundo mesmo sendo inofensivo) sempre acabam levando grande parte da culpa. Mas e a cultura pop em geral?
E as cantoras que escrevem músicas sobre sexo que tocam na rádio em qualquer horário ou passam direto na MTV? E as telenovelas que cada vez mais incluem palavrões em seus diálogos e mostram mulheres seminuas desnecessariamente? E a própria família da criança em questão? Também não tem responsabilidade sobre sua criação?
Tem sim! E a maior parte dela, aliás! Do que adianta substituírem um cigarro por um pirulito em um desenho (vide Naruto e One Piece, versões japonesa e americana) se o exemplo em casa for pior?
Perto da falta de responsabilidade que alguns pais têm sobre seus filhos, um bumbum com calcinha não é nada...



